De Termas de Chillan a Pucón: um pouco da ruta 5

Termas de Chillan – Pucón

Segunda-feira, 27 de setembro.  Para nossa felicidade e surpresa, amanheceu nevando muito em Termas de Chillan.

Nosso check out no Gran Hotel estava previsto para o meio dia aproximadamente. Resolvemos esquiar um pouco mais e imaginamos que seria um dia perfeito para anda de trenó puxado por cães. Infelizmente fomos informados que esse os cães não fazem este passeio quando está nevando. Oras, mas o trabalho deles não é puxar trenós na neve? Sorte que ali tem sempre algo para se fazer, especialmente para nós brasileiros que não estamos acostumado com neve; passear e tirar fotos já rende um dia inteiro. Depois de uma massagem no belo SPA, aguardamos a nevasca e colocamos o pé na estrada por volta das 13 horas.

Carro coberto por neve em Termas de Chillan
Nosso carro amanheceu coberto.
Precipitação de neve em Termas de chillan ao amanhacer durante nossa caminhada matinal. No dia anterior o céu estava azul e o sol brilhava.

Deixamos Chillan e seguimos para a cidade de Pucon pela ruta 5, conhecida também como Carretera Panamericana.  Com quase 3.500 km de extensão, esta rodovia  cruza praticamente todo o país.  Dizem que ela liga a América do Sul a América do Norte e vai até o Alasca. É muito bem sinalizada, possui um asfalto liso perfeito e é acompanhada por belíssimas paisagens até Pucón, que fica na região das Araucanías. Como a estrada é praticamente formada por longas retas, dirigir por lá foi gostoso e rápido, tornando a viagem relativamente curta. Até Pucon foram quatro horas para percorrer 470 km aproximadamente.

 

mapa
Trajeto de Termas de Chillan até o hotel Mirador Los Volcanes, onde nos hospedamos em Pucón
Ruta 5 (Rodovia Panamericana)

Para quem vai pegar a ruta 5 é importante guardar dinheiro trocado para os pedágios, que serão muitos caso você faça muitas paradas! Para cada cidade que você entra pela rodovia, isto é, a cada saída da ruta 5, há um pedágio a se pagar. Os preços variam de 500 a 2.000 pesos.

Para chegar a Pucon entramos em Villarica e seguimos pelo caminho Villarica-Pucon margeando o lago Villarica. Não tivemos problemas em seguir este caminho graças aos dois GPSs ligados. O GPS do Brasil da TomTom deu conta do recado durante todo o percurso. É lógico que tivemos que adicionar o mapa do chile comprado semanas antes através de um site no Brasil mesmo. De modo geral, dirigir na ruta 5 é muito tranquilo mesmo para quem está sem GPS.

A cidade de Villarica é pequena e vale uma parada para fotos. Contornando o lago, chega-se em Pucon. Menor e mais bucólica que a primeira.

Centro de Pucon com o vulcão villarica ao fundo

Hospedando-se em uma das Cabanas do Mirador Los Volcanes

Optamos por nos hospedar em uma Cabana e já havíamos feito a reserva pelo Brasil. Tudo foi resolvido por e-mail e pelo sistema Paypal.  Situada em um desvio em uma das estradas após o centro de Pucón, tivemos dificuldade em encontrar o local.  Nos perdemos mesmo com dois aparelhos de GPS e tivemos que ser socorridos pelo dono das cabanas.

O Mirador Los Volcanes foi a nossa escolha pelas ótimas referências no tripadvisor e pela paisagem deslumbrante prometida pela vista do quarto. As diárias eram bastante convidativas, em torno de 100 dólares o casal, com café da manhã. O lugar é belíssimo, bastante privativo. As cabanas ficam em uma encosta com muito verde e com uma vista sem igual para o Vulcão Villarica. Nos fundos das últimas cabanas, havia um bosque e um singelo parquinho para crianças.  Durante o dia a paisagem na colina é preenchida por um rebanho de ovelhas que pastam por ali. A residência de madeira é ampla e confortável. São dois quartos, sala com lareira e uma pequena cozinha americana. Seu charme se completa com um deck com churrasqueira e vista para o vulcão.

Cabanas do Mirador Los Volcanes
Pucón 171
A vista da nossa cabana
As instalações do hotel incluem uma piscina aquecida e coberta e banheiras de hidromassagem em um belo deck de frente para as montanhas
As instalações do hotel incluem uma piscina aquecida e coberta e banheiras de hidromassagem em um belo deck de frente para as montanhas
As fofíssimas ovelhas pastando próximo às cabanas nos distraíam no deck.
As fofíssimas ovelhas pastando próximo às cabanas nos distraíam no deck.

A encosta por sinal foi o primeiro grande problema que enfrentamos com o nosso pequeno carro. O acesso é muito ruim e bastante íngreme. À noite não há iluminação naquele local. Luzes somente nas cabanas que encontram-se dispersas na pequena colina. Chegar e sair da nossa cabana foi uma aventura diária.

O Mirador fica afastado do centro de Pucon. De carro, levávamos em torno de quinze minutos. Mas isso não foi um problema. Aliás, o melhor a se fazer em Pucón é mesmo alugar um carro, de preferência uma 4×4.

Como chegamos na cabana já pelas 19h, optamos por passar em um grande mercado  para abastecemos a nossa cozinha, já repleta de utensílios, que ficava na estrada há 5 minutos da trilha para o Mirador.

O frio na encosta é extremo à noite, de modo que era impossível sair da cabana. A lareira também não foi suficiente para aquecer todos os cômodos, o que foi rapidamente solucionado pelo Cristian ( Dono do Mirador) que prontamente nos forneceu uma manta elétrica aquecida para por sobre o colchão. Santa manta!

Vista do Mirador Los Volcanes para o  vulcão villarica. Em qualquer uma das cabanas a vista será a mesma.
Vista do Mirador Los Volcanes para o vulcão villarica. Em qualquer uma das cabanas a vista será a mesma.

Links Úteis:

Para mais informações sobre as tarifas cobradas nos pedágios, bem como suas localizações ao longo da Ruta 5, acesse aqui.

 

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